O futebol e o Coronavírus.

Momento é de negociação.

O presidente do Sindbol (Sindicato das associações de Futebol de São Paulo), Ayrton Santiago, vê com preocupação o momento que o País e o futebol atravessam, não só no especto do calendário, como também no aspecto financeiro que envolve atletas e Clubes.

– A paralisação das atividades do futebol foi absolutamente necessária. Em primeiro lugar, precisamos cuidar da saúde, depois de desporto e demais atividade normais do cidadão. Mas, é tempo de começamos as negociações de interesse das duas classes futebolísticas – os atletas e os Clubes.

-No momento, os Clubes estão sem renda, uma vez que suas atividades estão paralisadas. Além disso, por ter uma legislação trabalhista à parte, a relação trabalhador-empregado é regida por contratos temporários.

Muitos clubes contratam seus jogadores com base no calendário de atividades.

– Daí, questiona Santiago, como ficam contratos que estão terminando junto da previsão de termino do Campeonato Paulista, por exemplo? Claro que o momento é de mais perguntas do que respostas.

Algumas possibilidades estão sendo estudadas pela CBF, como um Brasileirão de apenas um turno com 19 datas para não invadir o ano que vem.

– Como eu disse, temos mais perguntas do que resposta. O mais importante, quero bater nesta tecla, é que precisamos dialogar. E o Sindbol está à disposição dos Clubes para fazer essa ligação com os atletas. Vamos negociar, termina Ayrton Santiago.